Nazismo no Brasil
Fala galera, infelizmente também não estamos livres deste tipo de clã , existem pessoas no Brasil que pregam o separatismo racial e social, buscando uma supremacia de uma raça sobre outras, neste texto, vou falar sobre o nazismo e suas raízes no nosso país.
Falar deste assunto sempre mexe com as pessoas e seus mitos, não é de hoje que acredito que é um movimento mundial que realmente nunca terá fim.
Nazismo é um movimento iniciado na Alemanha e difundida pelo partido nazista e formulada por seu grande líder Adolf Ritler, teve seu auge no século XX entre 1933 a 1945, segundos estudiosos o nazismo foi produto da primeira guerra mundial.
As bases principais desta ideologia eram o antiparlamentarismo, pangermanismo, racismo, coletivismo, eugenia, antissemitismo/antijudaísmo, anticomunismo, totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e politico, vou explicar esses pontos para esclarecer as raízes deste sistema.
Antiparlamentarismo – Eles eram contra um governo indireto.
Pangermanismo – Unificação do povo Germânico em toda Europa.
Racismo – Bom esse nem precisa ser dito né.
Coletivismo – O coletivismo pregado pelos nazistas era apenas para os Germânicos.
Eugenia – É o estudo de raças que no caso do nazismo define raças superiores e inferiores e as parasíticas.
Antissemitismo/antijudaísmo – Preconceito contra o povo judeu.
Anticomunismo – Totalmente contra a igualdade das classes sociais ou raciais.
Totalitarismo – Sistema onde o estado geralmente governado por uma pessoa tem todo poder , sem nenhum limite para seu governo.
Bom estes são algumas das ideias defendidas por eles, o Partido Nazista da Alemanha também possuía o programa de 25 pontos que vou colocar abaixo:
1.Nós pedimos a constituição de uma Grande Alemanha, que reúna todos os alemães, baseados no direito à autodeterminação dos povos.
2.Pedimos igualdade de direitos para o povo alemão em relação às outras nações e a revogação do Tratado de Versalhes e do Tratado de Saint Germain.
3.Pedimos terras e colônias para nutrir o nosso povo e reabsorver a nossa população.
4.Só os cidadãos gozam de direitos cívicos. Para ser cidadão, é necessário ser de sangue alemão. A confissão religiosa pouco importa. Nenhum judeu, porém, pode sercidadão.
5.Os não cidadãos só podem viver na Alemanha como hóspedes, e terão de submeter-se à legislação sobre os estrangeiros.
6.O direito de fixar a orientação e as leis do Estado é reservado unicamente aos cidadãos. Por isso, pedimos que todas as funções públicas, seja qual for a sua natureza, não possam ser exercidas senão por cidadãos. Nós combatemos a prática parlamentar, origem da corrupção, de atribuição de lugares por relações de partido, sem importar o caráter ou a capacidade.
7.Pedimos que o Estado se comprometa a proporcionar meios de vida a todos os cidadãos. Se o país não puder alimentar toda a população, os não cidadãos devem ser expulsos do Reich.
8.É necessário impedir novas imigrações de não alemães. Pedimos que todos os não alemães estabelecidos no Reich, depois de 2 de Agosto de 1914, sejam imediatamente obrigados a deixar o Reich.
9.Todos os cidadãos têm os mesmos direitos e os mesmos deveres.
10.O primeiro dever do cidadão é trabalhar, física ou intelectualmente. A atividade do indivíduo não deve prejudicar os interesses do coletivo, mas integrar-se dentro desta e para o bem de todos. É por isso que pedimos:
11.A supressão do rendimento dos ociosos e dos que levam uma vida fácil, a supressão da escravidão do juro.
12.Considerando os enormes sacrifícios de vidas e de dinheiro que qualquer guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal com a guerra deve ser estigmatizado como um crime contra o povo. Pedimos por isso o confisco de todos os lucros de guerra, sem exceção.
13.Pedimos a nacionalização de todas as empresas que atualmente pertencem a trusts.
14.Pedimos uma participação nos lucros das grandes empresas.
15.Pedimos um aumento substancial das pensões de reforma.
16.Pedimos a criação e proteção de uma classe média sã, a entrega imediata das grandes lojas à administração comunal e o seu aluguel aos pequenos comerciantes, a baixo preço. Deve ser dado prioridade aos pequenos comerciantes e industriais nos fornecimentos ao Estado, aos Länder ou aos municípios.
17.Pedimos uma reforma agrária adaptada às nossas necessidades nacionais, a promulgação de uma lei que permite a expropriação, sem indenização, de terrenos para fins de utilidade pública, a supressão de impostos sobre os terrenos e a extinção da especulação fundiária.
18.Pedimos uma luta sem tréguas contra todos os que, pelas suas atividades, prejudicam o interesse nacional. Criminosos de direito comum, traficantes, agiotas etc. devem ser punidos com a pena de morte, sem consideração de credo religioso ou raça.
19.Pedimos que o direito romano seja substituído por um direito público alemão, pois o primeiro é servidor de uma concepção materialista do mundo.
20.A extensão da nossa infraestrutura escolar deve permitir a todos os alemães bem dotados e trabalhadores o acesso a uma educação superior e, através dela, aos lugares de direção. Os programas de todos os estabelecimentos de ensino devem ser adaptados às necessidades da vida prática. O espírito nacional deve ser incutido na escola a partir da idade da razão. Pedimos que o Estado suporte os encargos da instituição superior dos filhos excepcionalmente dotados de pais pobres, qualquer que seja a sua profissão ou classe social.
21.O Estado deve preocupar-se em melhorar a saúde pública mediante a proteção da mãe e dos filhos, a introdução de meios idôneos para desenvolver as aptidões físicas, pela obrigação legal de praticar desporto e ginástica, e um apoio poderoso a todas as associações que tenham por objetivo a educação física da juventude.
22.Pedimos a supressão do exército de mercenários e a criação de um exército nacional.
23.Pedimos a luta pela lei contra a mentira política consciente e a sua propagação por meio da imprensa. Para que se torne possível a criação de uma imprensa alemã, pedimos que:
1.todos os diretores e colaboradores de jornais em língua alemã sejam cidadãos alemães;
2.a difusão dos jornais não alemães seja submetida a autorização expressa. Estes jornais não podem ser impressos em língua alemã:
3.seja proibida por lei qualquer participação financeira ou de qualquer influência de não alemães em jornais alemães. Pedimos que qualquer infração dessas medidas seja sancionada com o encerramento das empresas de impressão culpadas, bem como pela expulsão imediata, para fora do Reich, dos não alemães responsáveis. Os jornais que forem contra o interesse público devem ser proibidos. Pedimos que se combata pela lei um ensino literário e artístico gerador da desagregação da nossa vida nacional; e o encerramento das organizações que contrariem as medidas anteriores.
24.Pedimos a liberdade no seio do Estado para todas as confissões religiosas, na medida em que não ponham em perigo a existência do Estado ou não ofendam o sentimento moral da raça germânica. O partido, como tal, defende o ponto de vista de um cristianismo positivo, sem todavia se ligar a uma confissão precisa. Combate o espírito judaico-materialista no interior e no exterior e está convencido de que a restauração duradoura do nosso povo não se pode conseguir senão partindo do interior e com base no princípio: o interesse geral sobrepõe-se ao interesse particular.
25.Para levar tudo isso a bom termo, pedimos a criação de um poder central forte, a autoridade absoluta do gabinete político sobre a totalidade do Reich e as suas organizações, a criação de câmaras profissionais e de organismos municipais encarregados da realização dos diferentes Länder, de leis e bases promulgadas pelo Reich.
Os dirigentes do partido prometem envidar todos os seus esforços para a realização dos pontos antes enumerados, sacrificando, se for preciso, a sua própria vida.
Por esses 25 pontos da pra ver que eles eram bem receptivos com estrangeiros rsrs, depois deste esboço sobre o tema vamos falar da história, quando Ritler chegou ao poder ele conquistou o povo Alemão e começou aos poucos a dominar a Europa , a guerra teve seu começo quando a Polônia foi invadida pelos alemães e houve interferência do do Reino Unido e França.
Após várias alianças e reviravoltas a guerra teve seu fim em 1945 com a queda do nazismo e morte de Ritler, tudo muito bonito, teoricamente teria acabado a repressão a outras raças, mas sabemos que não acabou por ai, o racismo ainda bate a porta de toda humanidade em muitos países, inclusive aqui no Brasil, como vimos algumas semanas atrás no caso envolvendo o goleiro Aranha que foi chamado de macaco devido sua cor.
E não só racismo existem relatos e provas de que o nazismo tem raízes bem fincadas aqui, desde o tempo em que o Führer comandava a Alemanha.
Vou mostrar aqui relatos de grupos e lugares onde a incidência nazistas são maiores no território nacional, como também da fazenda no interior de São Paulo que até seus tijolos tinham a suástica, ou da expedição feita por nazistas na floresta Amazônica, até os grupos de carecas, skin heads e afins que com seus clãs e simpatizantes.
O Plano de Hitler de dominar o Brasil e o transformar na nova Alemanhã.
Havia um plano em conjunto com a Argentina em dominar o Brasil e transformar em um país germânico, e já imaginam quem seria escravizado rsrsrs, todos os nossos antepassados, mas ele perdeu a Guerra antes disso.
Elas chegaram a fazer excursões para Amazônia em 1935
Chegaram para uma científica rodeada de mistério um de seus membros, contraiu malária e faleceu em solo brasileiro o teuto-brasileiro Sr Joseph Greiner, até hoje é possível ver a cruz em cima de onde o mesmo foi sepultado.
Eles realmente estavam empenhados em vir para cá.
Grupos Neonazistas no Brasil
No Brasil os adoradores de Hitler estão espalhadas mas grande parte deles estão localizados no sul do Brasil “a Europa brasileira”, onde estes indivíduos se sentem superiores as outras raças.
Existem cerca de dois a três mil ativistas organizados e um grande número de simpatizantes, alguns dos clãs brasileiros mais conhecidos são: carecas do ABC, carecas do subúrbio, White Power eles tem como princípios a separação racial considerando, índios, negros, homossexuais, judeus e nordestinos que migram para seus estados eles os consideram sub-raças e culpados pelos problemas sociais das suas regiões e estados:
Vou falar um pouco de cada um desses grupos:
Carecas do Subúrbio:
Situados na região do ABC paulista surgiram como um grupo punk, eles não apóiam o nazismo, mas são contra os homossexuais e dependentes químicos, mas diferente dos outros clãs estes aceitam negros, nordestinos e mulheres; Tem como idéia base “Deus, Famila e Pátria”, utilizam armas de fogo e armas brancas para atos violentos.
Carecas do ABC:
Derivados dos carecas do subúrbio possuí cerca de 100 militantes, são mais intelectuais, seguem a idéia de “Deus, Familia e Pátria” também aceitam negros, nordestinos e mulheres e diferente dos do subúrbio não utilizam armas apenas a força bruta.
White Power:
A militancia mais radical do país com original de SP, derivada dos carecas do ABC, tem ramificações no Sul do Brasil e é a mai extremista, sem nenhum tipo de hierarquia, são ultra-racistas e adotam a ideologia nazista quase por completo.
Defendem a superioridade da raça branca e tem repúdio a negros, mulatos, homossexuais, judeus e demais minorias e também migrantes nordestinos acusando todos esses como sub-raças e culpados pelos problemas sociais de suas regiões.
Partido Nacionalista Revolucionário Brasileiro (PNRB)
Este não é reconhecido como um partido oficial, existe de 1988 pelo antigo oficial da marinha mercante Armando Zanine Teixeira Júnior, este atua principalmente no Rio de Janeiro, possuindo ramificações em SP, RJ, ES, BA e DF, este tem ideologia excludente ultranacionalista, xenófobos e anti-semitas. O grupo afirma repudiar o racismo, a discriminação contra nordestinos e a violência de skinsheads, mas possui alguns carecas de dupla militância em suas fileiras.
O Brasil teve o maior partido nazista fora da Alemanha, dizem que este partido teve cerca de 2,9 filiados distribuídos em 17 estados brasileiros, como estes não pretendiam se regularizar e nem concorrer nas eleições o presidente da época Getúlio Vargas e o governadores dos estados envolvidos não se preocuparam com o mesmo, este partido foi fundado em 1928 em Santa Catarina na cidade de Timbó.
O estado, porém, teve um número menor de filiados (528) do que São Paulo (785). No Paraná, o partido foi o quinto maior (com metade dos filiados em Curitiba). Segundo o Censo da época, havia 12 mil alemães natos no estado, dos quais menos de 2% eram filiados. “Os nazistas do Paraná, do ponto de vista institucional, não se reportavam diretamente à Alemanha. Acima estava o Landesgruppe (com sede em São Paulo) e este, por sua vez, se reportava à Auslandsorganisation (Organização do Partido Nazista para o Exterior), em Berlim”, explica o historiador Rafael Athaides, que acaba de lançar o livro O partido nazista no Paraná (Editora UEM, R$ 50 com frete).
Na década de trinta Eua e Alemanha disputaram primazia econômica e ideológica no Brasil . Na esteira da crise de 1929, a Revolução de 1930 levou Getúlio Vargas ao poder no Brasil. Em meio à escassez de crédito e mercados no plano internacional, o governo de Getúlio teve como principais parceiros comerciais dois protagonistas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945): a Alemanha nazista e os Estados Unidos.
Para alemães e americanos, o Brasil era um importante aliado por questões econômicas - fornecimento de matéria-prima - e por aspectos estratégicos. Os dois países “disputaram arduamente a primazia, não apenas econômica, mas também ideológica na agenda internacional do Brasil”,
Nesta época houve uma divisão no governo brasileiro entre os pró-EUA e os pró-Alemanha, Vargas no começo da década tinha fascínio por Adolfo Ritler, mas no começo da década de quarenta fim da de trinta graças ao ministro das relações exteriores Osvaldo Aranha o Brasil firmou aliança com os EUA e lutou contra o nazismo na Segunda Grande Guerra, o fato que marcou essa aliança foi o ataque a Pearl Harbor.
Fora que no interior de São Paulo existiu uma fazendo nazista onde até os tijolos tinham a suástica, a fazenda pertenceu aos Rocha Miranda, uma família de industriais ricos do Rio de Janeiro. Três deles - o pai, Renato, e dois filhos, Otávio e Osvaldo - eram membros da Ação Integralista Brasileira (AIB), organização de extrema direita simpatizante do Nazismo.
Alem de receberem simpatizantes e pessoas do partido na fazenda eles também tinham um campo de trabalho forçado para crianças negras abandonadas, a sistema para recrutar esses meninos era o seguinte, eles adotavam as crianças negras órfãos e os obrigavam a trabalhar na fazenda.
"Ele enviou seu motorista, que nos colocou em um canto", conta Aloysio da Silva, um dos primeiros meninos levados para trabalhar na fazenda, hoje com 90 anos de idade.
"Osvaldo apontava com uma bengala - 'Coloca aquele no canto de lá, esse no de cá'. De 20 meninos, ele pegou dez".
"Ele prometeu o mundo - que iríamos jogar futebol, andar a cavalo. Mas não tinha nada disso. Todos os dez tinham de arrancar ervas daninhas com um ancinho e limpar a fazenda. Fui enganado".
Eles eram espancados e não eram chamados pelos nomes e sim por números, cães de guarda mantinham as crianças na linha.
"Eles não gostavam de negros", conta Santos, hoje com 89 anos.
"Havia castigos, deixavam a gente sem comida ou nos batiam com a palmatória. Doía muito. Duas batidas, às vezes. O máximo eram cinco, porque uma pessoa não aguentava".
"Eles tinham fotografias de Hitler e você era obrigado a fazer uma saudação. Eu não entendia nada daquilo".
Segundo Maurice Rocha Miranda, sobrinho-bisneto de Otávio e Osvaldo, também nega que as crianças eram mantidas na fazenda como "escravos".
Em entrevista à Folha de São Paulo, ele disse que os órfãos na fazenda "tinham de ser controlados mas nunca foram punidos ou escravizados".
O historiador Sidney Aguillar Filho, no entanto, acredita nas histórias dos sobreviventes. E apesar da passagem do tempo, ambos Silva e Santos - que nunca mais se encontraram desde o tempo em que viveram na fazenda - fazem relatos muito parecidos e perturbadores de suas experiências.
O atual dono da fazendo descobriu o histórico sombrio da fazenda após descobrir uma foto do antigo time de futebol da fazenda que em sua bandeira carregava o símbolo nazista estampado e após alguns porcos derrubarem uma parede e quando ele foi recolher os tijolos os mesmos tinha a suástica.
Estes são breves relatos e alguns dos grupos que veneram este tipo de filosofia, nos dias atuais temos vistos vários ataques a gays, nordestinos e negros destas facções que estão espalhadas por este Brasil e a impunidade que gira em torno da sociedade brasileira cria uma escudo protetor para estes tipos de agremiações e clãs.
Ritler morto
No Brasil a apologia ao nazismo é crime previsto no artigo 20 da Lei 7.716/1989, ouve boatos que em 2010 aconteceria uma passeata na avenida paulista em apoio ao nazismo, mas a mesma foi cancelada devido a pressão dos grupos antifascismo e esquema montado pela Polícia Militar.
Sou contra qualquer tipo de preconceito e opressão sobre raças, classes sociais, etnias e opção sexual, você pode não concordar com alguns estilos de vida, mas isto não te da o direito de oprimir, espancar, ameaçar ou matar alguém por isso, o Brasil é um país totalmente misturado e não vejo o por que este tipo de segmento aqui, mas diferente do que se parece a sociedade brasileira é extremamente preconceituosa e opressora contra as minorias.